Índice
Anda logo com esse resumo, senão vou pro Youtube!
KUNAI é um metroidvania, que diferentemente do padrão do subgênero, traz um senso de humor simples mas bastante cativante. Tabby, o nosso protagonista, é um tablet. O nosso herói além de ser uma máquina muito avançada, é também um tablet cheio de personalidade e um mestre na arte da destruição. Na tentativa de ajudar a resistência das máquinas, Tabby usa e abusa de todos seus recursos disponíveis. Além da Katana que restaura sua bateria ao massacrar outras máquinas, alguns itens como kunais, submetralhadoras e até roteadores são desbloqueados ao longo da aventura, para o auxílio do nosso tablet serelepe. O título é um metroidvania linear com um foco maior na jogabilidade. Um jogo quase “bobo”, mas muito divertido.
Mas cara… É um tablet!
Ah, meu amigo. Não se engane pela tela de 7 polegadas. Nosso querido Tabby é um personagem excepcionalmente carismático, é possível se apaixonar pelo personagem apenas pelas expressões faciais desse energúmeno. Além das caras e bocas, controlar esse personagem é bem agradável. As mecânicas apresentadas com as Kunais e outras ferramentas, fazem com que o jogo seja muito dinâmico e que as ações rolem organicamente, deixando a experiência marcante e prazerosa. Sair pulando e se pendurando com as Kunais pelo cenário é gratificante e deixa o jogo leve e divertido; com certeza, um dos pontos fortes do jogo.
Fala dos defeitos também, vacilão!
Tá…blet! Devido a escolha da paleta de cores minimalista e quase monocromática, que junto com um design de level extremamente simples, é fácil acabar se perdendo ao longo do mapa, que se mostra repetitivo e confuso. Em certas partes do jogo essa confusão é proposital, mas na maioria dos cenários fica complicado de memorizar as áreas e caminhos. A variedade de inimigos não chega a ser grande, mas levando em conta o tamanho da obra é compreensível que seja uma quantidade tímida. A campanha é bem curta e durou cerca de 8 horas de jogatina para que eu finalizasse, mas leve em conta que não tentei os 100%, o que pode estender bastante a experiência.
E o que mais marcou no jogo? Além das pancadas que tu levou.
Este jogo me proporcionou algo diferente das obras que ando jogando ultimamente. A premissa boba e as piadas que te pegam de surpresa me deixaram encantado. Me senti uma criança controlando o Tabby, dando risada das expressões dele durante cutscenes e mesmo durante a gameplay. A forma em que o jogo usa a cultura pop em seu roteiro faz com que o jogador se identifique com o que está a passar na tela, traz um sentimento de conhecido, como se fosse alguma piada que seu amigo faria ou aquelas ideias que todo mundo que ama jogos já teve; “Já imaginou um jogo em que o personagem fosse assim, e passasse por situações assim e assado”. O sentimento é que a ideia do jogo nasceu em uma conversa de bar entre amigos que acharam engraçado imaginar a jornada de um Tablet ninja que enfrenta perigos para salvar a humanidade, usando apps de upgrade e acesso à internet. Pessoalmente, isso me proporcionou uma experiência quase íntima, me senti diversas vezes sentado à mesa enquanto ouvia esses amigos pensando nessa ideia e se divertindo apenas com a inocência de uma situação fora da normalidade de jogos atuais. Foi gratificante demais.
Antes de terminar…
Gostaria de agradecer a distribuidora The Arcade Crew, por disponibilizarem uma cópia para Review e também parabenizar a desenvolvedora TurtleBlaze pelo ótimo trabalho realizado no game.
KUNAI foi lançado em 6 de Fevereiro de 2020 e está disponível para Nintendo Switch e PC.
Acompanhe Magnaway nas redes sociais
Quer ficar por dentro das últimas novidades, além de nos mostrar apoio? Siga Magnaway onde achar melhor: estamos no Google Notícias, Twitter, Facebook e na Steam!