Página Inicial Análises Análise de Amnesia: The Bunker – Uma experiência intensa de sobrevivência em um bunker sinistro

Análise de Amnesia: The Bunker – Uma experiência intensa de sobrevivência em um bunker sinistro

por Franklin Magno
6 minuto(s) de leitura

Lançado há um mês, pude jogar Amnesia: The Bunker por cerca de sete horas, e mesmo que eu não tenha terminado o primeiro jogo da série até hoje, devo dizer que gostei do que foi apresentado neste jogo e ficarei feliz em ajudá-lo a decidir se vale a pena para você. Sendo um jogo curto, optarei por não entrar em detalhes quanto a algumas coisas do jogo, o que garante algumas surpresas na sua primeira experiência com o jogo.

Conforme o título do jogo sugere, você assume o papel de um soldado francês preso e deixado para trás sozinho em um bunker da Primeira Guerra Mundial. Motivo? Há algo infernal acontecendo no local em meio à guerra lá fora que em breve você irá descobrir e precisará lutar para sobreviver.

Amnesia: The Bunker chamou minha atenção com sua gameplay parecida com Alien: Isolation, algo que sequer estava esperando, pelo simples fato de não ver vídeos de gameplay do jogo, o que contribuiu ainda mais com a experiência final que tive com o game.

Por isso, acredito que, se você já jogou Alien: Isolation, é bem certo de que deva gostar deste jogo. Talvez bem mais se já jogou outros jogos da Frictional Games e gosta bastante do trabalho do estúdio.

Captura de tela de Amnesia: The Bunker

Amnesia: The Bunker é curto, o que não quer dizer que seja ruim, por isso, jogar na dificuldade difícil pode ajudar a prolongá-lo mais. No meu caso, terminei Amnesia: The Bunker após 7 horas de jogo, mas definitivamente poderia ter sido menor se eu não focasse bastante em outras coisas, como na exploração, que me custou caro muitas vezes e me forçou a mais algumas tentativas.

Embora não seja meu caso, já que jogos assim eu prefira jogar apenas uma vez, você pode decidir rejogar Amnesia: The Bunker após a primeira jogatina. O jogo randomiza todos os códigos de 4 dígitos e posiciona aleatoariamente alguns deles, além também, é claro, da posição dos recursos e armadilhas espalhados pelo mapa do jogo.

Para o tamanho do mapa, o bunker tem um tamanho satisfatório e é dividido em 5 áreas. É necessário ir e voltar diversas vezes pela primeira vez, até porque a ambientação e atmosfera de Amnesia: The Bunker são bem trabalhadas, contribuindo para uma imersão intensa. Os cenários escuros, especialmente quando o combustível do gerador está baixo, aumentam a sensação de claustrofobia e desespero.

A jogabilidade não é complexa, mas funcional. O destaque está na exploração, que força o jogador a buscar as ferramentas necessárias, como chaves e códigos, para avançar no jogo.

Em relação aos elementos técnicos, os gráficos, design de som, trilha sonora e efeitos especiais são destaque, ainda mais quando você lembra que Amnesia: The Bunker é desenvolvido por um estúdio indie, a Frictional Games. Então, sim, é bem impressionante como esses aspectos superaram minhas expectativas.

Quanto à história e narrativa, embora não seja o ponto forte do jogo, a jogabilidade intensa e a presença constante da “besta” no bunker criam uma experiência emocionante e cheia de tensão. O enredo não apresenta reviravoltas surpreendentes ou momentos de destaque, mas a ênfase está na sobrevivência do soldado francês e na atmosfera de terror.

Apesar dos pontos positivos, é importante mencionar um ponto fraco no jogo: o final. A luta final contra a fera é injusta, pois mesmo com táticas furtivas, a criatura parece automaticamente detectar o jogador em momentos cruciais. Essa limitação da IA pode frustrar alguns jogadores e diminuir a satisfação do confronto final.

Infelizmente, tive algumas dores de cabeça, especificamente com algumas armadillhas e a IA do monstro. Por exemplo, se tratando das armadilhas, algumas não foram acionadas com o monstro, principalmente se tratando de armadilhas no chão, acionadas pelo fio. Já, no que diz respeito a IA do monstro, analisando a reta final do jogo, há uma mudança na detecção, que fica tão forçada a ponto de ficar mais chato passar na surdina e ridículo demais ao derrotar o monstro no final. Nada que carregar o save não resolva, por mais que possa ser cansativo, é algo bom de se usar. Além disso, o título não apresentou problemas que me impediram de avançar.

Amnesia: The Bunker está disponível XboxPlayStation e PC, via GOG, Epic Games Store e Steam. além de fazer parte do catálogo do Xbox Game Pass. Vale ressaltar que a cópia do jogo foi cedida pela Frictional Games para a criação desta análise, mas isso de forma alguma influenciou minha opinião. Acesse o site oficial.

Espero que esta análise tenha sido útil para você, e em caso de dúvidas, não hesite em comentar!


Acompanhe Magnaway nas redes sociais

Quer ficar por dentro das últimas novidades, além de nos mostrar apoio? Siga Magnaway onde achar melhor: estamos no , , e na !

Usamos cookies para aprimorar sua experiência, como permitir veiculação de anúncios e manter preferências. Aceitar Conferir Política de Privacidade de Magnaway