Índice
Adentre um mundo mergulhado em trevas, onde o mal espreita em cada canto e os heróis enfrentam horrores indescritíveis. Bem-vindo a Diablo IV, a tão aguardada continuação da icônica série de RPG de ação da Blizzard Entertainment. Com sua atmosfera sinistra e jogabilidade viciante, Diablo IV promete nos levar de volta às profundezas do Inferno Ardente, local no qual novos desafios e aventuras aguardam corajosos guerreiros.
Nesta nova jornada épica, somos transportados para um mundo aberto e sombrio, repleto de vastas terras inexploradas, mas perigosas. Com gráficos impressionantes e uma narrativa envolvente, Diablo IV mergulha os jogadores em um reino imersivo em que escolhas morais complexas moldam o destino do mundo. Encararemos a ameaça iminente de Lilith e o Homem Pálido, enquanto lutamos pela sobrevivência da humanidade.
Em Diablo IV, a busca por tesouros lendários e equipamentos é uma parte essencial da experiência. Explore masmorras perigosas, enfrente chefes desafiadores e saqueie artefatos poderosos para fortalecer seu herói. O sistema de progressão recompensa a dedicação e a habilidade, permitindo que os jogadores desenvolvam seus personagens de maneira única e se destaquem em combates épicos.
Prepare-se para uma imersão total em um mundo obscuro e desolado no qual cada escolha tem consequências e cada batalha é uma luta pela sobrevivência. Em minha revisão de Diablo IV, explorarei os aspectos fundamentais deste tão aguardado título, desde a jogabilidade envolvente até a narrativa arrebatadora, com o objetivo de fornecer uma visão completa dessa nova jornada no universo de Diablo. É hora de erguer a espada, evocar feitiços poderosos e enfrentar as sombras mais uma vez. Prepare-se para a batalha!
Ah, Blizzard… desde 1996 cativando a gente a jogar essa maravilha de franquia! Antes de começarmos, fique um pouco e escute:
Gameplay
Diferente de seus antecessores, Diablo IV pegou a jogabilidade padrão da franquia e a elevou a outro nível, acrescentando esquiva e melhorando a mobilidade do personagem, e uma árvore de habilidades robusta que faz com que você consiga adaptar perfeitamente o seu personagem para o estilo de jogo que você busca. Além disso, as bossfights desta vez estão insanas de tão boas que são, cada Chefe tem uma maneira diferente de você se posicionar para enfrentá-lo, fazendo com que não fique monótono ou que a maioria fique igual.
Para um jogador relativamente experiente na franquia a gameplay é algo que somente adicionou e não retirou absolutamente nada, em Diablo 1 além de termos poucas classes, também tínhamos poucas skills e mesmo assim ainda era um jogo bem consistente pra época, Diablo 2 além de introduzir novas classes, também introduziu a árvore de habilidades na franquia, já no terceiro título da franquia temos a mecânica chamada paragon que dava levels extra para os personagens e alguns atributos para os mesmos, e tudo que foi positivo na franquia está aqui, presente, de maneira totalmente proveitosa e fácil de novos jogadores se familiarizarem com essas novas mecânicas.
Pra quem quer apenas se divertir em busca de conhecer o novo conto do Santuário a primeira dificuldade titulada de “Aventureiro”, que faz com que os inimigos sejam mais fáceis de se derrotar, é a melhor opção, mas para os experientes o ideal é começar logo na segunda dificuldade de nome “Veterano”, que, além de dar uma experiência relativamente desafiadora pro jogador, ainda consegue ficar imerso na história e assim ter a experiência que eu considero ideal.
Dentre as classes ofertadas, Diablo IV conta com Necromante, Rogue, Bárbaro, Druida e Mago, portanto, as escolhas de classe serão cruciais nessa batalha desesperada. Cada uma das classes oferecem um estilo de jogo único, com habilidades devastadoras e personalização profunda. Prepare-se para dominar o poder das trevas, desencadear feitiços brutais ou controlar as forças da natureza, enquanto evolui e aprimora seu personagem ao longo da jornada.
História
Desde o seu anúncio, Diablo IV nos foi concebido com uma incrível cinemática padrão Blizzard, em que mostra Lilith sendo invocada no Santuário pelo Homem Pálido, então somos introduzidos a história como um viajante e que acabamos por ingerir o sangue de Lilith após sermos traídos por aldeões locais que eram devotos dela. A partir daí começamos a caça incessante por Lilith atrás de respostas, encontrando Lorath, um antigo Horadrim (mesma ordem de Deckard Cain, personagem que aparece nos jogos anteriores a esse), e assim vamos em busca da Mãe do Santuário, permitindo que cada vez mais o jogador fique imerso na história que o Santuário tem a nos oferecer.
Desenterraremos um passado sombrio do santuário e entenderemos o motivo de Inarius ter sido banido do Paraíso e Lilith do Inferno Ardente. Desse modo, veremos os motivos da Mãe do Santuário e o que ela fará para cumprir o seu objetivo.
Outro ponto que vale ressaltar no quesito história é que agora as custcenes em grande maioria são renderizadas em tempo real usando o próprio gráfico do jogo, o que não acontecia anteriormente em outros títulos da série. Isso acabava com uma parte da imersão.
Felizmente, este não é o caso de Diablo IV, o título segue por quase toda a jogatina deixando o jogador completamente imerso e dessa vez até pequenas animações possuem uma perspectiva diferente da câmera isométrica, que é a que jogamos, algo que favorece a narrativa, podendo ser mais bem aceita pelo player e aumentando o peso de certas cenas.
Os personagens de Diablo IV são bem mais estruturados do que os títulos anteriores, talvez seja a nova perspectiva que temos para as cenas, permitindo que criemos um apego maior pelos personagens que diga-se de passagem estão extremamente bem dublados, mesmo que a build de review – versão pela qual pude jogar o game – só foi disponibilizado vozes em inglês. Cada personagem possui trama e traumas do passado que atingem diretamente a narrativa durante a jogatina contribuindo com que todos sempre estejam em relevância e seja difícil esquecer alguns deles.
Conteúdo
Começando pelo que mais me prendeu e que me corroía de ansiedade, a campanha: finalmente tivemos uma campanha que revolucionasse os moldes de Diablo, trazendo uma trama densa e que te leva a caminhos e situações inusitadas que cada vez mais te prende a ponto de fazer você não querer sair do jogo pra ver o desfecho dela. A campanha de Diablo IV pode ser concluída em torno de 15 e 25 horas dependendo do seu estilo de jogo, ou até menos se você estiver apressadinho pro endgame ou jogando com amigos.
Após concluir a robusta campanha de Diablo IV, pude conferir o que o jogo ainda tinha a oferecer como quests secundárias muito bem feitas e outras nem tanto. Mesmo assim ainda há uma quantidade boa de quests e que provavelmente se feitas em conjunto com as principais vão enriquecer ainda mais a sua jogatina ao longo da campanha.
As dungeons espalhadas pelo mapa tem seu mérito, são deliciosas de serem exploradas e com chefes e recompensas únicas. No entanto, nem tudo são flores, pois, para um jogador mais atencioso, pode-se notar que o mapa muitas vezes se repete, ou até mesmo que uma área da dungeon que você acabou de fazer foi praticamente copiado e colado 1×1 de novo a sua frente. Depois de um tempo isso se torna ainda mais nítido, porém aos poucos isso vai sendo deixado de lado por causa da variabilidade do que vai aparecendo no decorrer da exploração.
Ambientação
Como já citei anteriormente na preview de Diablo IV, o jogo apresenta uma ambientação magnífica, conseguindo ser mórbida sem abrir mão de uma palheta de cores em alguns momentos mais vivas, como calabouços que se parecem com o subterrâneo da igreja de Diablo 1, além das cavernas infestadas de demônios que me fazem ter uma doce memória de Diablo 2, mas sendo um pouco mais frio que o Remaster que tivemos recentemente.
Além disso vale lembrar que Diablo I e II passavam uma sensação de perigo iminente o tempo todo, fazendo com que você não soubesse o que esperar o tempo todo e a cada nova sala que você abre sempre vem o medo de saber o que estava lá dentro, e isso também está presente aqui, porém como as dungeons tem um caminho em específico pro boss essa tensão foi um pouco prejudicada, em troca de fazer com que o jogador se prepare para os bosses.
E quanto aos gráficos de Diablo IV? As melhorias gráficas aqui são surpreendentes quando olhamos pra trás, visto que o último jogo numerado da franquia que tivemos foi o 3 em 2012, então desta vez temos algo mais próximo do Diablo 2 Ressurected, já que Diablo 3 adotou um estilo artístico cartoonizado, deixando a atmosfera incrivelmente leve e sem peso na maioria das vezes, o que não acontece de forma alguma em Diablo IV.
O aspecto sonoro é incrível, o que destoa da minha primeira impressão que tive com o jogo, pois achei que faltava algo ali. Ainda bem que no decorrer da campanha eu mudei de ideia, as músicas em grande parte apresentam a melancolia do lugar e a sensação de perigo iminente, ao mesmo tempo que algumas partes conseguem te acalmar, que geralmente é o nosso “porto seguro” por assim dizer.
Qualidade técnica
Diablo IV foi concebido com uma qualidade técnica muito boa para os padrões dos jogos lançados recentemente, pois não me ocorreram bugs, crashes ou problema de desempenho que tornasse impossível jogá-lo. Acho que Diablo IV poderia sim ser mais leve devido aos gráficos não serem tão detalhados, mas entendo o lado da desenvolvedora que teria que adaptar isso pra todos os modelos e que em momentos de grande estresse no jogo poderia resultar em uma perda de desempenho considerável, mantendo na maior parte do tempo FPS estável acima dos 120 quadros.
Mas então, Diablo IV vale a pena?
Em suma eu diria que sim, vale a pena, mas para apenas curiosos ou os fãs mais casuais eu recomendaria esperar uma promoção, já que 350 reais é salgado para nós moradores das terras tupiniquins e acredito que uma parte apenas só estará lá para consumir a campanha.
Vale ressaltar que, durante a campanha, toda minha experiência foi solo devido ao acesso antecipado concedido pela Blizzard. Consegui fazer todo o conteúdo de maneira singleplayer, mas acredito que a experiência seja incrivelmente incrementada se acrescida de amigos durante o jogo, principalmente em conteúdos mais difíceis que serão introduzidos mais para o endgame.
Por outro lado, se você for um fã hardcore da franquia e já está quase explodindo de ansiedade pra saber o que o endgame de Diablo IV te reserva eu diria que já pode ir afiando a sua lâmina ou tirando a poeira do seu cajado se é que me entende.
Pra mim, a experiência que me foi apresentada foi bastante prazerosa e mal posso esperar para desbravar o santuário em co-op com meus amigos.
Diablo IV chega dia 6 de junho deste ano para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S e PC via battle.net.
Embora a cópia de Diablo IV tenha sido concedida antecipadamente pela Blizzard para a criação desta análise, isto, no entanto, não impacta na minha opinião final a respeito do jogo. Joguei Diablo IV no PC.
Acompanhe Magnaway nas redes sociais
Quer ficar por dentro das últimas novidades, além de nos mostrar apoio? Siga Magnaway onde achar melhor: estamos no Google Notícias, Twitter, Facebook e na Steam!