Página Inicial Análises Jogo rítmico fofo e viciante: conheça Muse Dash

Jogo rítmico fofo e viciante: conheça Muse Dash

por Marina M.
Publicado em Atualizado em 5 minuto(s) de leitura
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Análise de Muse Dash

Lançado pelo estúdio chinês Pero Pero Games em junho de 2019 para PC (Steam) e Nintendo Switch, Muse Dash é um título rítmico com excelentes músicas e ótima jogabilidade. Por enquanto, ele não tem dublagem/legenda em PT-BR, mas a experiência com a interface em inglês é bem tranquila, tendo em vista sua simplicidade. O trailer de lançamento tem muito a dizer e dá um ótimo panorama de conteúdo:

Não existe modo história. As pistas que temos são de que as três personagens jogáveis são colegas de escola, e por alguma razão precisam chutar monstros fofos no ritmo da música. Você começa com uma personagem que tem bastante vida, e aí entra o viciante sistema de progressão de nível: completar uma música dá pontos de experiência, que desbloqueiam aleatoriamente fragmentos de skin, fotos em alta resolução e elfos. A expectativa e surpresa de completá-los faz com que jogar tenha um sentimento de recompensa, cada novidade inundando o jogador de satisfação e dando aquela vontade de jogar só um pouco mais.

Muse Dash

As skins desbloqueadas trazem habilidades distintas: além de vestir as personagens de formas diferentes, algumas recompensam combos grandes, outras evitam mortes e quebras de combos, o que pode ser potencializado pelo estilo de jogo de cada um. Já os elfos são pequenos ajudantes que flutuam ao lado das garotas, também com suas habilidades próprias, fornecendo bônus preciosos para aumentar a pontuação – outro sistema satisfatório e que é aplicado com sabedoria. Cada desbloqueio traz novas possibilidades de aumentá-la, o que faz com que tentar a mesma música traga outro sentimento.

Muse Dash

Quanto a jogabilidade, não há nada revolucionário em termos de jogo de ritmo: um botão é dedicado a atingir inimigos que estão na mesma altura da personagem, enquanto outro botão eleva a personagem para atingir inimigos chegando pelo ar. É possível coletar notas musicais, que aumentam a pontuação, e é necessário fugir de armadilhas (não derrotáveis). Os controles são totalmente customizáveis, e navegando pelo fórum da Steam é possível ver gente usando controles, as duas mãos pra jogar, uma mão só em botões próximos, apenas o mouse e daí em diante. A proposta é simples: evitar obstáculos e chutar os inimigos no ritmo da batida.

O design do título é afiado – a arte das personagens e inimigos é linda. São cinco cenários, doze skins e sete elfos no total. Quanto às músicas, vários estilos se misturam com forte influência oriental, do eletrônico às músicas com vozes sintetizadas fofas. A seleção é acurada, e mesmo para quem não é fã específico do gênero, existe um grande potencial de se apaixonar perdidamente pelas faixas, que trazem normalmente três níveis de dificuldade: fácil, difícil e master.

Muse Dash

É importante comentar a DLC de Muse Dash, porque ela é cercada pela polêmica de preço: no momento, custa cerca de R$100 na Steam, o triplo do jogo base. Entretanto, é importante esclarecer que ela funciona como um Season Pass definitivo: todo mês, são lançadas 6 músicas, e atualmente a biblioteca adicional já contém 80 canções. Com os diferentes níveis de dificuldade, são cerca de 240 níveis diferentes, o que é um incremento incrível para quem é fã. Considerando ainda questões de licença musical e o histórico de outros jogos do gênero, o preço não é tão absurdo quanto pode parecer à primeira vista.

Algo que também pode levantar questionamentos é o fato do jogo sexualizar suas protagonistas, ainda mais se considerando que as personagens são estudantes. Em alguns momentos as poses que elas fazem são exageradas propositalmente, e na tela de abertura é possível clicar nelas, causando frases de resposta levemente constrangedoras. Entretanto, o design delas na maioria do tempo é fofo, seja nas artes disponíveis ou no jogo em si, o que torna essa aproximação mais suportável. Jogando, é possível esquecer essa questão, tendo em vista que não é o foco principal. Obviamente, existe um nicho para essa abordagem, e para quem pertence a ele provavelmente esse é um ponto positivo.


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