Lançado agora no final de outubro, Resident Evil Village – Expansão de Winters oferece um novo modo terceira pessoa ao Resident Evil Village, permitindo que altere os modos de perspectiva sempre que quiser no menu de opções. Além disso, temos o modo bônus The Mercenaries – Ordens Adicionais, que adiciona novos personagens jogáveis, assim como mais estágios e outras melhorias, e a campanha de Rose (jogado somente em terceira pessoa), Sombras de Rose, que se passa no Reino da Consciência do Megamiceto. E após jogá-la esta semana, é difícil recomendá-la, exclusivamente se comprada separadamente.
Primeiro porque é triste adicionar um modo terceira pessoa ao jogo e cobrar por isso. Segundo que, por mais que alguém goste e jogue o modo The Mercenaries, adicionar conteúdo a esse modo, agora com o Ordens Adicionais, principalmente pelos personagens da campanha, como a Lady Dimitrescu, agora jogáveis, continua não parecendo ser justo adicionar como item de DLC. Pelo menos pra mim, é claro.
Além disso, pela terceira e última razão, o modo adicional Sombras de Rose, a campanha apresentada para Rose, sendo foco desta análise, é curta, pra não dizer o pior. Não é como se esperasse bastante coisa pra ser sincero, mas, jogando sem pressa alguma, é possível terminar Sombras de Rose com cerca de 3 horas de jogo. O problema não é ser curto, é simplesmente não conseguir agregar em quase nada.
Nessa nova campanha, ambientado 16 anos depois, embarque com Rose numa busca de se libertar de seus poderes indesejados, que afetaram sua vida até se tornar adulta. Nesta nova aventura, Rose poderá usar suas habilidades para lutar contra seus terrores.
Infelizmente o uso das habilidades de Rose durante o jogo é bem raso e muito pouco explorado. Por outro lado, o conteúdo adicional manteve o bom uso de quebra-cabeças, embora simples, e a ótima dublagem do jogo base, por mais que em algumas cenas a sincronia labial tenha simplesmente sumido, o que não me surpreende com os lançamentos atuais.
Não entenda mal, Sombras de Rose não é ruim, mas não é boa. Por mais que seja legal percorrer parte dos locais do jogo base agora controlando a Rose adulta, a experiência final se torna bastante esquecível após terminá-la. Isso porque poucas partes do jogo foram realmente divertidas de jogar, dando a impressão que não souberam o que realmente entregar aos jogadores de Resident Evil Village, deixando muito a desejar. Ela na verdade não adiciona quase nada à experiência que tive com o jogo base.
Por conta disso, se possível, recomendo esperar por uma promoção de no mínimo 50%, caso esteja comprando esta expansão separadamente, até porque Resident Evil Village – Expansão de Winters fica realmente em conta quando incluído na Gold Edition, a nova e definitiva edição de Resident Evil Village. Digo isso porque assim como sempre escrevo em minhas análises, preço pra mim é um fator importante de citar na hora de recomendar, o que não significa que irei tirar nota ou algo do tipo, mas que a decisão final será sua, é claro.
Resident Evil Village – Expansão de Winters está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X|S, PlayStation 4, Xbox One e PC, através da Steam.
A cópia de Resident Evil Village – Expansão de Winters para criação desta análise foi cedida pela Capcom, e agradeço por esse suporte. Saiba que isso, no entanto, não influencia na minha opinião final a respeito do jogo.
É importante ressaltar que abordei quase nada da história do jogo para não afetar sua experiência, sendo também um pedido da Capcom. Além disso, joguei pouco outros modos de jogo porque não são do meu interesse.
A versão jogada é a de PC, o que me faz elogiar cada vez mais como Resident Evil Village continua bem otimizado na RE Engine.
Por fim, obrigado por ter lido até aqui. Espero que esta review tenha lhe ajudado de alguma forma, sério!
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