Página Inicial Prévias Park Beyond: primeiras impressões indicam jogo promissor se bem polido até lançamento

Park Beyond: primeiras impressões indicam jogo promissor se bem polido até lançamento

por Franklin Magno
8 minuto(s) de leitura

Durante os últimos dias, tive a oportunidade de jogar Park Beyond, graças ao acesso a preview do título concedido pela Bandai. Com cerca de 16 horas de jogo, posso adiantar que adorei Park Beyond e o jogo tem tudo para ser divertido se houver um bom polimento nessas últimas semanas até seu lançamento, que está programado até o momento em 16 de junho deste ano.

Digo isso porque o maior problema do jogo são os bugs. É claro que é um acesso antecipado ao Beta fechado, por isso disse que o título tem tudo para ser divertido se os desenvolvedores o polirem o suficiente, já que um dos maiores problemas é o simples fato de carregar seu jogo salvo, em qualquer modo, e o jogo retornar todo estranho, com todas as atrações de chão precisando de atenção, sem gerar entusiasmo como antes, perdendo dados como avaliações das pessoas nos últimos dias e o quanto elas estão sendo utilizadas, além também de poder transformar caminhos antes bem ligados num desastre visual.

Essas informações inconsistentes atrapalham e desestimulam muito a continuação do desenvolvimento do seu parque, pois mesmo a sua montanha-russa pode deixar de funcionar corretamente. Além disso, houve diversos crashes durante tentativas de carregar jogos salvos da campanha, exigindo a alteração e carregamento de jogos salvos mais antigos para evitar problemas. Em alguns casos, a única opção foi desistir do final do terceiro e último episódio da campanha e partir para o modo Sandbox.

Outra coisa que também atrapalhou durante o terceiro episódio da campanha foi a tradução para o nosso idioma. Embora a tradução ajude em grande parte do tempo e seja bem-vinda e obrigatória atualmente, ainda mais pelo preço do jogo, houve falta de consistência em alguns lugares, como em um objetivo de missão, o que gerou confusão.

Captura de tela de demonstração do bug de animação de pessoas de pé na Montanha-russa em Park Beyond

Aliás, esses não são os únicos problemas do jogo, é claro. Há bastante problema com animações, como pessoas em pé na montanha-russa, o que, para ser sincero, pode ser hilário. Outros problemas afetam a física e a aparência do seu parque, como um funcionário que passa mal e não consegue ser ajudado por paramédicos por motivos desconhecidos, atrapalhando o fluxo de visitantes. Mesmo depois de demiti-lo, ele continuou ocupando espaço no caminho do parque.

Há também falta de bom senso dos desenvolvedores. Como é possível as pessoas reclamarem de um brinquedo com fila de duração menor que 5 minutos? Isso persiste mesmo quando você cria espaço suficiente para acomodar todos os visitantes que aguardam na fila. Se fosse algo que demorasse mais de 15 minutos, eu poderia entender a reclamação. Além disso, os brinquedos pegarem fogo quando a manutenção está baixa, mesmo com pessoas ainda neles, sem causar nenhum outro problema, é uma escolha questionável para atender à Classificação Indicativa de 10 anos, de acordo com a página de Park Beyond na Steam.

Algo também que me irritou é o posicionamento de alguns objetos. Simples itens como caixas eletrônicos e máquinas de venda precisam de caminhos até eles. Não seria mais simples deixá-los posicionados iguais aos bancos? Os bancos são posicionados ao lado dos caminhos, para que as pessoas no parque possam descansar. Não teria a necessidade de poluir visualmente ainda mais seu parque se os desenvolvedores considerarem melhor esses objetos menores.

Park Beyond tem tudo para ser excelente

Captura de tela de Park Beyond exibindo o parque de diversão movimentado

Talvez você pense que esta minha impressão tenha o objetivo de tirar seu interesse pelo jogo. Na realidade, se os desenvolvedores se atentarem a esses problemas e considerarem o possível feedback que receberão do Beta fechado, que começa a partir do dia 9 de maio e durará por 10 dias, Park Beyond tem tudo para ser excelente.

Durante os dias que joguei Park Beyond, tive acesso a três episódios da Campanha e ao modo Sandbox. A campanha é bem legal e o jogo é repleto de humor, o que me chamou bastante atenção desde seu anúncio. Além disso, só de Campanha já foi o suficiente para me divertir e aprender aos poucos as mecânicas de jogo. Pelo que vi das conquistas, Park Beyond terá um total de oito (8) episódios em sua campanha.

O Sandbox é o principal, considerando que é rico em cenários e o melhor do jogo, é claro. Há diversas opções para cada tipo de jogador decidir como se aventurar: em uma dificuldade relevante, algo mais desafiador ou simplesmente se aventurar casualmente em um novo parque de diversão, sem estresse algum e com muito dinheiro na conta.

Tanto na campanha quanto no modo Sandbox, você irá construir um parque de diversão do zero, com a diferença de que no Sandbox você pode simplesmente jogar com muito dinheiro, tudo desbloqueado, pouca manutenção e sem metas, apenas com interesse em observar, o que é bem legal e relaxante, acredite.

Em ambos os cenários, criar montanhas-russas em Park Beyond é uma das melhores partes do jogo. Com o que foi apresentado no estado atual do jogo, cerca de três de oito episódios da campanha, que revela mais engenhocas para seu parque a cada episódio, há muitas possibilidades para que sua montanha-russa seja criativa e única.

Gerenciar os funcionários, cobrar o preço ideal nas barracas de venda, assim como taxas de serviço e até de entrada do parque, além de posicionar as atrações nos melhores lugares possíveis, é ótimo. “Impossificá-los”, que é o mesmo de melhorá-los, tanto os funcionários quanto os brinquedos e Montanhas-russa, deixa o jogo ainda melhor. Porém, fui forçado a parar e continuaria jogando Park Beyond se não fossem os problemas citados anteriormente. E torço para que tudo dê certo e Park Beyond seja lançado com seu potencial, afinal, a trilha sonora é bem contagiante, principalmente do menu principal!

Além disso, as atrações de chão, vulgo brinquedos, são bem divertidas. Se você não tiver labirintite ou problemas parecidos, é possível acompanhar em primeira pessoa todos os brinquedos do parque e encará-los de uma outra perspectiva. Para ter uma ideia melhor de como isso funciona, confira abaixo um vídeo de algumas atrações de chão e Montanha-russa em primeira pessoa.

E por fim, acredite, Park Beyond se mostra estar bem otimizado, mesmo que de vez em quando tende a subir bastante o uso de CPU quanto mais atrações, lojas e pessoas no parque, pelo menos no PC, que é a plataforma na qual geralmente jogos costumam sair problemáticos. Por isso, reforço: se os desenvolvedores o polirem bem, Park Beyond tem tudo para estar ótimo e agradar, assim como eu, jogadores que amam jogos de gerenciamento e simulação, com pitadas de humor excelentes, embora preço não seja tão acessível, infelizmente.

Park Beyond chega em 16 de junho para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC. Acesse o site oficial de Park Beyond para mais informações.


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