Índice
Em 2023 fomos agraciados com o primeiro jogo da Mundfish, Atomic Heart, um grande jogo que embora fosse bastante ambicioso, também era o primeiro título do estúdio, será que a desenvolvedora conseguiu atender ao hype criado?
Contexto
Atomic Heart nos transportados para uma realidade alternativa dos anos 1950, onde a União Soviética se tornou a maior potência mundial graças a avanços tecnológicos extraordinários. A automatização revolucionou diversos setores, criando uma aparente utopia retrofuturista. No entanto, essa ordem desmorona quando os robôs, antes criados para servir a humanidade, se voltam contra seus criadores, mergulhando o mundo no caos. Na pele de Sergey Nechayev, conhecido como P-3, e acompanhado por uma luva chamada CHARLES, embarcamos em uma jornada para desvendar os mistérios por trás dessa revolta e descobrir as tramas que esse rico universo tem para oferecer.
Visual
Atomic Heart apresenta uma incrível direção de arte somada com um lindo trabalho gráfico feito pelos desenvolvedores da Mundfish, o que ajuda bastante na imersão além de apresentar as várias camadas que esse mundo tem, seja em bunkers, ruas, ou laboratórios.
Gameplay
Atomic Heart logo nos primeiros momentos no jogo já nos é apresentado o que teremos que enfrentar, vários puzzles e robôs fora de controle, porém após a secção inicial, o mundo se abre, dando um grau a mais de exploração a este título, embora o mundo tenha alguns bons detalhes, ainda é a pior parte da gameplay, pois os momentos que estamos em bunkers explorando é bem melhor do que andar por aí.
O combate é muito satisfatório, com várias armas pra usar e com upgrades diferentes para CHARLES, tornam o combate divertido podendo eletrocutar, controlar e congelar os inimigos, dando um leque absurdo de opções a serem exploradas.
Pontos negativos
Atomic Heart tem problemas notáveis como mesmo a história sendo envolvente e a gameplay sendo divertida, há momentos que quebram a imersão, como em alguns segmentos o uso excessivo de puzzles fazendo com que o ritmo seja interrompido.
O mundo aberto do jogo chega a ser entediante se for tentar explorar em conjunto com os problemas que o jogo apresenta de que o combate não funciona muito bem contra hordas de inimigos, muitas vezes você acaba morrendo por ser encurralado e o personagem ficar travado.
A história embora seja boa, não consegue alcançar o que poderia com um universo tão interessante quanto esse, fora o protagonista não ser tão carismático ao ponto de que queiramos saber do passado do mesmo.
Trilha Sonora
Atomic Heart tem uma trilha sonora incrivelmente boa, que passam perfeitamente a hostilidade que aquele mundo representa e em outros momentos deixam o jogador imerso dando ainda mais contexto do mundo soviético em que o jogador se encontra.
https://www.youtube.com/watch?v=utrkSO68KrE
https://www.youtube.com/watch?v=QWsTDB3gZ0A
https://www.youtube.com/watch?v=lrD81TzOrcg
https://www.youtube.com/watch?v=XlAul6spLkA
Conclusões finais
Atomic Heart ressalta os olhos com a incrível temática que tem, nesse mundo em que a União Soviética conseguiu dominar, sem sombra de dúvidas é um jogo que facilmente é recomendável ainda mais com promoções frequentes atualmente, mesmo com pequenos problemas, ainda é uma boa obra para se experienciar, para fãs de bioshock ou de slavjunks é um prato cheio, mesmo que esse título não brilhe tanto quanto outros do mesmo gênero.
Acompanhe Magnaway nas redes sociais
Quer ficar por dentro das últimas novidades, além de nos mostrar apoio? Siga Magnaway onde achar melhor: estamos no Google Notícias, Twitter, Facebook e na Steam!