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Análise – Bayonetta

por Nikolas Motta
Publicado em Atualizado em 4 minuto(s) de leitura
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Bayonetta foi lançado originalmente para Xbox 360 e PS3, mas posteriormente veio a receber versões para Wii U e PC via Steam, se mantendo bem fiel ao original, salvo por diversas melhorias gráficas na versão de PC.

Foi concebido pela mesma mente por trás de Devil May Cry, jogo com o qual guarda bastante semelhança, mas sem se esconder em sua sombra, dando espaço para uma excelente protagonista, coreografias e humor trash japonês.

A trama envolve a existência de duas realidades paralelas, que coexistem em equilíbrio com o reino humano. Para a manutenção do equilíbrio, os dois lados possuem guardiões, sendo os Sábios Lumen os guerreiros da Luz, e as Bruxas de Umbra as defensoras das trevas.

Bayonetta

Bayonetta é uma das bruxas Umbra, mas ela não consegue se lembrar de quase nada por ter passado vários anos adormecida. A questão é que, neste meio tempo, o equilíbrio foi desfeito, e iniciou-se uma guerra incessante entre o Paraíso e Inferno.

Caberá a ela combater os guardiões do paraíso, enquanto tenta recuperar sua memória, na esperança de achar uma forma de restaurar o equilíbrio para encerrar a guerra.

A cada lembrança recuperada, a trama vai sendo exposta por meio de flashbacks, o que torna a história de difícil entendimento nos momentos iniciais. Porém, com o desenrolar da campanha, os fatos vão sendo esclarecidos, tornando as coisas menos confusas.

Bayonetta tem uma personalidade forte e extremamente envolvente. Até sua maneira de falar, carregada de ironias e provocações, deixa bem claro que apesar das lindas curvas, ela é dura na queda. Ela possui elevado sex appeal, mas não é algo que chega a incomodar, principalmente pelo fato que a personagem tem muito mais a oferecer que apenas as suas insinuações safadas.

Bayonetta

De qualquer modo, não deixa de ser interessante que, durante batalhas, ela parece mais estar fazendo alguma apresentação de dança do que lutando propriamente dito, sem falar dos ataques especiais em que a roupa do seu corpo desaparece ficando apenas as partes intimas escondidas pelas suas mechas de cabelo.

Além disso, Bayonetta tem aquele jeitão de jogo japonês, com combos infindáveis e efeitos visuais exageradamente brilhosos, além de um sistema de bônus que privilegia jogadores mais dedicados, calculando em cada batalha o seu desempenho e fazendo uma média ao final da fase.

Ao iniciar, o jogador contará apenas com seu par de pistolas de munição infinita, mas existe uma variedade razoável de equipamentos que vão sendo adquiridos no decorrer da campanha. Cada arma em Bayonetta possui diferentes formas de combo, e você ainda poderá equipar duas ao mesmo tempo, sendo uma nos pés e outra nas mãos, tornando a personagem ainda mais versátil.

Conforme você vai emendando um combo no outro, Bayonetta vai enchendo sua barra de “Clímax”, que permite executar ataques especiais que causam grandes quantidades de danos, ou até morte instantânea de inimigos menores. Para fazer isso você precisará dominar a técnica do “tempo de bruxa”, que consiste em desviar do ataque inimigo no momento exato em que seria atingido, deixando tudo em câmera lenta por alguns instantes e permitindo a continuidade da sua sequência de ataques.

Durante as fases, encontraremos diversos ingredientes espalhados pelos cenários, além de auréolas de anjos que mais se parecem com as argolas do Sonic. As auréolas são usadas como moeda do jogo, e nos permitem comprar itens diversos, como técnicas de combate, modificadores do efeito de determinadas habilidades ou ainda pirulitos de cura.

Bayonetta

Já os ingredientes, quando separados, não têm serventia alguma, mas podem ser usados para criação de itens de suporte que permitem, por exemplo, encher a barra de “Clímax” ou deixar os ataques mais poderosos por determinado intervalo de tempo, etc. Ao encontrar todos os ingredientes necessários, você pode misturá-los em seu próprio inventário e os itens criados podem ser colocados em slots de acesso rápido para serem usados durante o combate.

Uma coisa chata de Bayonetta são os Quick Time Events presentes durante várias das lutas, que tem o poder de te matar instantaneamente caso você não aperte o botão na hora correta. O pior de tudo é que quase sempre surgem em momentos nada oportunos, quando você já matou o Chefão e acha que está assistindo uma cutscene, aparece lá o famigerado QTE pra te pegar de surpresa e te matar.

Algo curioso é que o tema musical de Bayonetta é um pouco esquisito no início por ser uma música animada e feliz demais, até meio com cara de adolescente apaixonada, mas conforme você vai avançando você se acostuma e depois ele não quer mais sair da sua cabeça.


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