Lançado pelo estúdio de Singapura Gentlebros Games em setembro de 2019, Cat Quest II mantém a essência do primeiro título e oferece uma experiência mais polida. O jogo está disponível pela Steam, PlayStation 4, XBox One e Nintendo Switch, com tradução integral para português brasileiro.
Aliás, um ponto importante é que não é necessário jogar o primeiro título para aproveitar o segundo. A história aqui é completa por si só: os monarcas do reino canino e felino precisam se juntar para retomar seus reinos perdidos, numa parceria inusitada e cheia de piadinhas animais. A tradução para português-BR não só é bem feita como é localizada, num esforço divertido para que seja possível apreciar os trocadilhos e falas engraçadinhas.
É o senso de humor que dirige a história, num enredo maior que é previsível e, inteligentemente, não se leva tão a sério. A proposta não é viver uma jornada dramática, e sim uma aventura divertida, com reviravoltas e missões secundárias que também roubam os holofotes da missão principal, num caos de monstros, soldados, magos e segredos de um mundo colorido e fofo.
Diferentemente de seu antecessor, Cat Quest II possibilita a cooperação local, com cada um dos jogadores controlando um monarca. Com apenas um jogador, a inteligência artificial se encarrega da parceria, e apesar de se sair bem, a experiência cooperativa é charmosa e capaz de trazer boas risadas. Em geral, a jogabilidade é simples, consistindo em esquivas cronometradas, ataques corpo a corpo e ataques mágicos. É possível encontrar itens, equipá-los e melhorá-los, transformando seu personagem em um mago, ladino, cavaleiro ou uma mistura do que você achar mais conveniente.
Os controles em si são fáceis, e por mais que o jogo não tenha dificuldade a ser escolhida, como todo bom RPG você pode optar por focar na missão principal e se manter níveis abaixo do recomendado, o que exige mais precisão, ou angariar pontos de experiência fazendo as missões secundárias e explorando ruínas e cavernas. Algumas trazem desafios especiais com ondas de inimigos, concedendo ao final um tesouro especial.
Além da arte cativante e adorável, um dos pontos altos do título é a variedade de itens e poderes mágicos, resultando em uma série de combinações possíveis para equipar personagens e causar dano. Por outro lado, a trilha sonora é bastante repetitiva, bem como algumas missões de exploração. Tendo experimentado o cooperativo local e a interface em português, tenho razões concretas para acreditar que crianças podem se divertir bastante com o jogo, ainda mais considerando o senso de humor inofensivo.
Acompanhe Magnaway nas redes sociais
Quer ficar por dentro das últimas novidades, além de nos mostrar apoio? Siga Magnaway onde achar melhor: estamos no Google Notícias, Twitter, Facebook e na Steam!