Página Inicial Análises Análise de Glyph: divertido misto de platformer e marble runner que testará seus reflexos

Análise de Glyph: divertido misto de platformer e marble runner que testará seus reflexos

por Mr. Thighs
Publicado em Atualizado em 5 minuto(s) de leitura
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Desenvolvido pelo estúdio dinamarquês Bolverk Games, Glyph é um platformer que combina elementos de exploração, desafios baseados em tempo, e movimentação precisa com o formato de jogo que eu costumo chamar de marble runner, onde você controla uma esfera percorrendo várias fases de diferentes níveis de complexidade e dificuldade.

Em Glyph, esta esfera é o nosso protagonista, um pequeno escaravelho mecânico, capaz de assumir as formas de inseto e esfera, que deverá libertar seu povo de uma ameaça iminente destravando o cenário e cumprindo os desafios propostos. Aqui vão minhas opiniões sobre este ótimo indie.

Captura de tela de Glyph

Visão Geral de Glyph

O jogo inicia com uma série de fases que servem como um tutorial, que irão lhe ensinar as habilidades básicas do jogo, mas posteriormente, ao finalizar o tutorial, somos apresentados ao sistema de fases, onde o jogador deve progredir por elas e conseguir itens para destravar novas fases e desbloquear novos itens.

Por ser um platformer, Glyph é fortemente baseado na mecânica de se movimentar e saltar, portanto, as fases oferecidas possuem um foco bastante evidente neste padrão, contendo desafios que irão exigir precisão e fluidez nos movimentos do personagem.

Captura de tela de Glyph

Gameplay/Mecânicas

O escaravelho mecânico que controlamos não se limita a apenas a sua forma esférica que permite a livre movimentação pelo cenário. Para tornar a movimentação mais dinâmica, o jogo inclui algumas habilidades especiais como o salto duplo ou triplo, que permite que o personagem cubra uma distância maior e com mais altura ao saltar, a habilidade de bater no chão, o que aumenta a altura dos saltos, e também a habilidade de planar usando a forma de inseto, que multiplica a distância horizontal coberta enquanto no ar.

Todas essas habilidades devem ser combinadas para superar os desafios propostos pelo jogo, e o jogador é livre para utilizá-las como bem entender, mas certos itens e locais nas fases irão requerer combinações bem específicas pra que você os alcance.

Captura de tela de Glyph

As fases do jogo virão em diferentes formatos, como exploração ou time trial, mas quase sempre existirá algum segredo pra você descobrir explorando ao redor. Itens estarão espalhados pelo cenário, e é necessário coletá-los para poder progredir e destravar novas áreas que darão acesso a novas fases com novos desafios.

Captura de tela de Glyph
Captura de tela de Glyph

Os itens coletáveis têm diferentes propósitos. Diamantes, por exemplo, serão a moeda utilizada para destravar novas áreas na hub central do jogo, que darão acesso a conjuntos novos de fases. Moedas e artefatos são usadas geralmente para destravar acesso a novas fases uma vez que elas estejam visíveis após a área em que elas estão ser destravada com diamantes. Já as chaves, são usadas, dentro das fases, para abrir o portal de saída, que é utilizado para finalizar cada fase.

Captura de tela de Glyph

Ao longo da jornada do nosso amigo escaravelho, também poderão ser destravados itens cosméticos, como skins (que o jogo chama de avatares) e trilhas que deixam a movimentação do personagem mais elegante. Tais itens são acessíveis apenas por meio da exploração das fases, não requerendo nenhum pagamento extra ou DLC para poder utilizá-los. Tais customizações podem ser interessantes para diminuir a sensação de mesmice e ao mesmo tempo recompensar o jogador pelo esforço despendido ao descobrir esses itens escondidos nas fases.

Captura de tela de Glyph

Agora vamos ao elemento chave do gameplay de Glyph: dificuldade. O game inicia com fases mais simples e que não oferecem tanta dificuldade para quem ainda está aprendendo os padrões de movimento do personagem, mas rapidamente a curva de dificuldade pode ficar bem íngreme, de modo que o jogo irá constantemente testar a precisão de seus saltos e o uso correto de habilidades específicas para chegar a um determinado ponto, portanto, aperfeiçoar a precisão de movimento lhe dará uma grande vantagem superando o nível alto de dificuldade de alguns dos desafios inclusos no jogo.

Captura de tela de Glyph

Audiovisual

Visualmente falando, Glyph emprega gráficos bastante simplistas mas que estão longe de ser feios ou inadequados, pois rapidamente é possível notar que a aparência muito detalhada poderia inclusive distrair o jogador e provocar uma perda considerável de concentração, visto que o jogo adota um grande foco nos movimentos precisos ao explorar as fases.

Glyph também emprega linguagens visuais para demonstrar ao jogador onde é possível ativar determinadas habilidades, e também quais superfícies podem ser tocadas, e quais irão destruir o personagem, por meio de padrões de cores bastante distintos que tornam esses detalhes bem evidentes.

Captura de tela de Glyph

Os sons do game são bem básicos, cumprem o papel de dar vida ao ambiente do game, sem fazer isso de forma exagerada, e o mesmo vale para as músicas, que incluem trilhas com temas originais e vários efeitos eletrônicos e conferem um nível considerável de ambientação ao jogo.

Performance

Por adotar gráficos mais simples e menos detalhados, Glyph poderá rodar muito bem em máquinas mais básicas, e no tempo em que joguei não percebi nenhum problema que poderia quebrar o fluxo do jogo ou mesmo me motivar a não jogá-lo, de forma que a performance se provou estável e a experiência não foi frustrante devido a qualquer questão relacionada a performance.

Vídeos

Confira abaixo alguns vídeos das fases do game.

Glyph está disponível para PC e Nintendo Switch.


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