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Análise de Alone in the Dark

por Leandro Gomes Zavan
7 minuto(s) de leitura
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Alone in the Dark é uma reimaginação do clássico e influente jogo de 1992. Tendo em vista a importância do game na época, o remake tinha um grande peso nas costas para lidar e, apesar de respeitar suas origens, deixou a desejar em vários pontos.

História

Em Alone in the Dark, acompanhamos o detetive Edward Carnby e Emily Hartwood que estão em uma investigação para descobrir o que aconteceu com Jeremy Hartwood (tio da Emily). A protagonista comenta que a família dela tem um problema mental hereditário e que Jeremy, como uma última tentativa de se salvar, se internou em Decerto na esperança que o psiquiatra Dr. Gray pudesse ajuda-lo a lidar com essa doença.

Chegando em Decerto, Alone in the Dark te da a opção de escolher se você quer jogar com a Emily ou detetive Carnby antes de adentrar na misteriosa e assustadora mansão. A escolha do protagonista implica em poucas mudanças, alguns diálogos, arquivos e localidades são exclusivos do personagem, mas na prática ambas as campanhas são extremamente parecidas.

Ambientação e atmosfera

Facilmente um dos melhores aspectos de Alone in the Dark, ele se passa em New Orleans na década de 30, tendo assim uma vybe meio Noir que também é sustentada pela trilha sonora. Além disso, o jogo se inspira bastante no terror cósmico, tendo referências e inspirações claras ao trabalho de Lovecraft.

A mansão Decerto é linda, estranha e bem parecida com a do jogo de 92, ela passar a “energia” de que há algo errado lá na medida certa. A mixagem de som em Alone in the Dark tempera muito bem a atmosfera de terror, os sons ambiente fazem você se sentir sozinho ao mesmo tempo que alimenta a paranoia de que existe algo te observando e que algo não está certo, é complicado de explicar. A trilha sonora é bem presente e responsável por dar um ar de mistério e suspense ao jogo, lembrando muito filmes antigos de investigação.

Em relação ao terror cósmico, em alguns momentos do jogo você passa por alucinações e algumas delas podem variar com base no protagonista selecionado, a maioria delas é basicamente um local abandonado e sujo, mas algumas localidades usam bem a questão do místico e fantasioso. Os inimigos do jogo deixam um pouco a desejar, apesar de terem um design interessante, a falta de diversidade faz você se acostumar com eles muito rápido, tirando todo o impacto que eles deveriam ter. O ponto mais forte sobre o terror em Alone in the Dark é o fator imprevisível, você nunca sabe onde e quando você vai alucinar ou se a situação realmente é uma alucinação, assim induzindo tensão e paranoia ao jogador.

Gameplay

Alone in the Dark se baseia sua gameplay em Resident Evil 2 Remake, mas na prática parece um clone sem polimento. Nele podemos andar, correr e esquivar, mas por conta dos cenários apertados ou lotados de detritos, a esquiva pode gerar bugs de colisão no personagem, atrapalhando mais do que ajudando. Os segmentos de combate são meio chatos, por serem muitas vezes desconexos da mansão, você não se sente na obrigação de matar os inimigos, já que você nunca vai passar por aquele lugar novamente, mas ao mesmo tempo, tentar evitar eles é sem graça e o jogo claramente não quer que você faça isso na maioria das vezes.

Sobre a dificuldade, o jogo oferece 3 opções de dificuldade e a opção de colocar auxílios para resolver os puzzles, mesmo no mais difícil, raramente você passa sufoco, pois Alone in the Dark é bem generoso com os recursos. Além disso, o combate corpo a corpo é bem desbalanceado, basta esquivar ou fazer algo para atordoar o inimigo e bater desesperadamente até que ele morra, como as animações e feedback do combate são horríveis, você não se sente nem um pouco engajado de abusar disso, sem contar que a administração de recursos é praticamente inexistente, não tem motivos para você não usar sua arma sempre.

A exploração é bem agradável, as animações atreladas a interação com os itens são satisfatórios e o backtracking é bem dosado. Sobre os puzzles, mesmo sem as dicas ligadas todos são bem fáceis de se resolver, tendo o desafio associado mais na parte de encontrar o item necessário do que no próprio puzzle. Alone in the Dark se mostra bem objetivo em relação ao que deve ser feito, então dificilmente você vai ficar empacado sem saber o que deve ser feito para prosseguir, no pior dos casos basta checar o mapa e ver quais áreas não foram concluídas.

Conclusão

Alone in the Dark é um remake competente em muitos pontos, ele captura a essência do original e faz várias referências ao mesmo, mas infelizmente o combate acaba pesando bastante na experiência com o jogo. O combate é fraco e mal implementado, a variedade de inimigos é inexistente e o feedback de dano é muito estranho. É um ótimo jogo de terror em relação a narrativa e ambientação, mas me sinto muito apreensivo em recomenda-lo por causa das suas falhas que são gritantes.

A cópia deste jogo foi cedida pela parceira Nuuvem. Acesse o site oficial do jogo para mais informações.

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